Planta de processos da
IMBEL será modernizada
Com o projeto, a mais
tradicional indústria de material de defesa do Brasil ganha
eficiência tecnológica e aumento de produtividade no
processamento em moinho de fontes de celulose de algodão e
madeira para fabricação de tintas, vernizes,
pólvoras e propelentes sólidos de foguetes. A Vivacity
cuidará da parte elétrica e de
instrumentação de equipamento para flocagem e
produção de nitrocelulose de algodão
A Vivacity
será responsável pela modernização de
planta de processo da IMBEL (Indústria de Material Bélico
do Brasil), empresa vinculada ao Ministério da Defesa por
intermédio do Comando do Exército, que fabrica e
comercializa produtos de defesa e segurança para clientes como
as Forças Armadas e Forças Policiais. A parceria, com
término previsto para outubro de 2013, prevê o
fornecimento de materiais e montagem das partes elétrica e de
instrumentação para produção em moinho de
nitrocelulose de algodão na Fábrica Presidente Vargas
(FPV), em Piquete, no interior de São Paulo.
Helton Ferreira, coordenador de projetos da Vivacity, conta que nos
anos 80 a Fábrica Presidente Vargas expandiu o setor chamado
‘Planta de Fabricação de Nitrocelulose’ para
purificação e branqueamento, em maior escala, de
línter – fibra retirada do caroço do algodão
para utilização na fabricação de tintas e
vernizes para o mercado civil ou pólvoras e propelentes
sólidos de foguetes para uso militar. Com o passar dos anos, o
processo tornou-se ultrapassado tecnicamente, com baixa produtividade.
“Era preciso modernizar ainda mais. E é aí que
entra o trabalho da Vivacity”, diz o engenheiro.
“Cuidaremos da nova instalação elétrica,
fornecendo e montando os materiais e acessórios
necessários para alimentação do moinho de
processamento de celulose de madeira e línter de
algodão”.
Maior
competitividade
Segundo Marcelo Aquino, engenheiro eletrônico da IMBEL, o novo
sistema de processamento de línter em moinho tem por objetivo a
redução de custos na fabricação de
nitrocelulose. Ele explica que o línter, tanto retirado do
caroço do algodão como adquirido em fardo ou bobina,
precisa passar por branqueamento e purificação, mas os
processos são de alto custo. Com o moinho, a manta de
algodão em bobinas será transformada em pequenos flocos
que serão direcionados aos nitradores, onde a
reação química com uma mistura de ácidos
sulfúrico e nítrico resultará na nitrocelulose de
algodão utilizada no produto final.
A Vivacity será responsável por toda a parte
elétrica e de instrumentação do equipamento de
flocagem, com fornecimento e montagem de produtos da multinacional
francesa Schneider Electric, como comandos para acionamento do motor do
moinho e de dois motores independentes (alimentadores de manta de
celulose de madeira ou de linter), uma talha elétrica e banco de
capacitadores, além de instalação e
fixação de calhas e plataformas de passagem de
cabeamento, painéis, chaves e botoeiras, serviços de
passagem de cabos e ligações elétricas. “A
modernização vai gerar economia, possibilitando novas
fontes de matéria-prima, como a polpa de madeira, e permitindo
que a empresa se torne mais competitiva no mercado nacional de
nitrocelulose”, afirma Aquino.
Para André Araújo, CEO da Vivacity, a parceria e o novo
projeto são motivos de comemoração.
“Já havíamos trabalhado anteriormente com a IMBEL,
quando automatizamos duas plantas para estocagem e transporte de
ácidos dentro da unidade de Piquete
(http://migre.me/f9e7a)”, diz o executivo. “E trabalhar
novamente com eles, em um projeto tão importante como esse,
é uma honra para a Vivacity”.
A IMBEL é a mais antiga Indústria de Material de Defesa
do Brasil, com sede em Brasília e unidades de
produção em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas
Gerais.
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