Edição Junho 2013
DEFESA

Planta de processos da IMBEL será modernizada

Com o projeto, a mais tradicional indústria de material de defesa do Brasil ganha eficiência tecnológica e aumento de produtividade no processamento em moinho de fontes de celulose de algodão e madeira para fabricação de tintas, vernizes, pólvoras e propelentes sólidos de foguetes. A Vivacity cuidará da parte elétrica e de instrumentação de equipamento para flocagem e produção de nitrocelulose de algodão

A Vivacity será responsável pela modernização de planta de processo da IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil), empresa vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando do Exército, que fabrica e comercializa produtos de defesa e segurança para clientes como as Forças Armadas e Forças Policiais. A parceria, com término previsto para outubro de 2013, prevê o fornecimento de materiais e montagem das partes elétrica e de instrumentação para produção em moinho de nitrocelulose de algodão na Fábrica Presidente Vargas (FPV), em Piquete, no interior de São Paulo.

Helton Ferreira, coordenador de projetos da Vivacity, conta que nos anos 80 a Fábrica Presidente Vargas expandiu o setor chamado ‘Planta de Fabricação de Nitrocelulose’ para purificação e branqueamento, em maior escala, de línter – fibra retirada do caroço do algodão para utilização na fabricação de tintas e vernizes para o mercado civil ou pólvoras e propelentes sólidos de foguetes para uso militar. Com o passar dos anos, o processo tornou-se ultrapassado tecnicamente, com baixa produtividade. “Era preciso modernizar ainda mais. E é aí que entra o trabalho da Vivacity”, diz o engenheiro. “Cuidaremos da nova instalação elétrica, fornecendo e montando os materiais e acessórios necessários para alimentação do moinho de processamento de celulose de madeira e línter de algodão”.

Maior competitividade
Segundo Marcelo Aquino, engenheiro eletrônico da IMBEL, o novo sistema de processamento de línter em moinho tem por objetivo a redução de custos na fabricação de nitrocelulose. Ele explica que o línter, tanto retirado do caroço do algodão como adquirido em fardo ou bobina, precisa passar por branqueamento e purificação, mas os processos são de alto custo. Com o moinho, a manta de algodão em bobinas será transformada em pequenos flocos que serão direcionados aos nitradores, onde a reação química com uma mistura de ácidos sulfúrico e nítrico resultará na nitrocelulose de algodão utilizada no produto final.

A Vivacity será responsável por toda a parte elétrica e de instrumentação do equipamento de flocagem, com fornecimento e montagem de produtos da multinacional francesa Schneider Electric, como comandos para acionamento do motor do moinho e de dois motores independentes (alimentadores de manta de celulose de madeira ou de linter), uma talha elétrica e banco de capacitadores, além de instalação e fixação de calhas e plataformas de passagem de cabeamento, painéis, chaves e botoeiras, serviços de passagem de cabos e ligações elétricas. “A modernização vai gerar economia, possibilitando novas fontes de matéria-prima, como a polpa de madeira, e permitindo que a empresa se torne mais competitiva no mercado nacional de nitrocelulose”, afirma Aquino.

Para André Araújo, CEO da Vivacity, a parceria e o novo projeto são motivos de comemoração. “Já havíamos trabalhado anteriormente com a IMBEL, quando automatizamos duas plantas para estocagem e transporte de ácidos dentro da unidade de Piquete (http://migre.me/f9e7a)”, diz o executivo. “E trabalhar novamente com eles, em um projeto tão importante como esse, é uma honra para a Vivacity”.

A IMBEL é a mais antiga Indústria de Material de Defesa do Brasil, com sede em Brasília e unidades de produção em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
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